segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Momento: Madre Tereza de Calcutá


Assim Mesmo

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil, assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.
Se você tem Paz e é Feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja Feliz assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja que, no final das contas, é entre você e Deus.
Nunca foi entre você e as outras pessoas.

Madre Tereza de Calcutá

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Momento: Osho





“Sempre permaneça aventureiro.
Por nenhum momento se esqueça de que
a vida pertence aos que investigam.
Ela não pertence ao estático;
Ela pertence ao que flui.
Nunca se torne um reservatório,
sempre permaneça um rio.”



"O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração."



"O rio passa ao lado de uma árvore, cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lhe água...
e vai em frente, dançando. Ele não se prende à árvore.
A árvore deixa cair suas flores sobre o rio em profunda gratidão,
e o rio segue em frente. O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente.
E a árvore empresta o seu perfume ao vento... Se a humanidade crescesse,
amadurecesse, essa seria a maneira de amar."

Osho

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ser humano


Ser (humano)...

Que tanto sou,

Que se faz necessário ser?

Por que o ser, faz-se necessário ser?

Não bastaria ser e ponto final?

Gestos, trejeitos, vestias, paletós,

Faz-se necessário para ser?

 

Sendo que o simples embaraço da dor,

já nos faz sentir odores.

 

Aludem-me sobre a autoestima!

Se se quer, tenho altura...

Iludem-me tantas vezes,

Que me iludo sozinha, cem vezes!

 

Busco-me no calabouço

Por um suspiro de soluço

Ser o que eu deveria ser...

Ou que os outros desejam que eu seja...

 

Assim, tanto sou que me faz necessário ser...

Ao invés, de simplesmente sentir-me. E ponto final.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O amanhã


 
Pois que somes e desapareces.

Não sabes que me és caro?

Ao meu coração pertences,

Junto com seus pertences.

Mas não te preocupes,

Pois na brisa do sol

Haverá sempre o amanhã.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Dois



Mais que um,
Entrelaçados,
Éramos dois.

Mesmo descalços,
Éramos dois.

Diante dos percalços,
Éramos dois.

Hoje, há afagos e soluços...

domingo, 11 de novembro de 2012

Momento: Chico Xavier


Quem Ama


Quem ama nada exige.

Perdoa sem traçar condições.

Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.

Renuncia com alegria ao que mais deseja.

Não espera reconhecimento.

Serve sem cansaço.

Apaga-se para que outros brilhem.

Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.

Retribui o mal com o bem.

É sempre o mesmo em qualquer situação.

Vive para ser útil aos semelhantes.

Agradece a cruz que leva sobre os ombros.

Fala esclarecendo e ouve compreendendo.

Crê na Verdade e procura ser justo.

Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...


Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus.


Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz. 4 edição. Araras, SP: IDE. 1987

Viagem



Num pôr de sol, a raiar, distante,
Fatiguei-me da ternura abundante ,
Das águas de cores coloridas
Em preto e branco, vida, sentida.

Saciei-me dos potes dourados,
Intransponíveis e sempre disponíveis
A todos.

Diante das palavras gentis de esperança,
Insuflei-me.
Sem saber o que era.
Naveguei-me.

Profundo: viajei,
Descansei e retornei.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Esperança..


Hoje de noite te espero,
Numa noite de desespero.
Eu espero...
Espero...

Sem temperança,
Sem tempero.
Eu espero...
Espero...

Diante do meu jeito efêmero,
Sem destempero.
Eu espero...
Espero..

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Aniversário



Nas nuances da vida,
que haja simetria.
Nos versos da voz,
que haja melodia.
Nos meandros do rio,
que haja plenitude.
Nas horas desse dia,
que haja felicidade.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Momento: Mahatma Gandhi

"O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo". Mahatma Gandhi


terça-feira, 24 de julho de 2012

Fernando Pessoa - Alberto Caeiro


    O meu olhar é nítido como um girassol.
    Tenho o costume de andar pelas estradas
    Olhando para a direita e para a esquerda,
    E de vez em quando olhando para trás...
    E o que vejo a cada momento
    É aquilo que nunca antes eu tinha visto,

    E eu sei dar por isso muito bem...
    Sei ter o pasmo essencial
    Que tem uma criança se, ao nascer,
    Reparasse que nascera deveras...
    Sinto-me nascido a cada momento
    Para a eterna novidade do Mundo...

    Creio no mundo como num malmequer,
    Porque o vejo. Mas não penso nele
    Porque pensar é não compreender...

    O Mundo não se fez para pensarmos nele
    (Pensar é estar doente dos olhos)
    Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...



    Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
    Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
    Mas porque a amo, e amo-a por isso
    Porque quem ama nunca sabe o que ama
    Nem sabe por que ama, nem o que é amar...



    Amar é a eterna inocência,
    E a única inocência não pensar...


    Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Numa noite perdida, eu me perdi



Numa noite perdida,
Vi brilhar, seus olhos
Radiantes cintilantes,
Envolvendo-me de forma desmedida.

Seu sorriso sereno e suave
fez me sentir num céu leve.
Sua mão tocando meus dedos
segurando-os, abriu-se
com meu coração.

Uma luz,
Um esplendor
Se fez
De amor.

Com você estou,
Com você andou,
Meu coração.

Amo-te e te amo.

Deixou-me entrar e navegar
com seu jeito de me amar,
Conduza-me para qualquer mar,
Pois vou o amar!

Amo-te e te amo!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Colorido Cenário


Belo espelho
Que reflete no seio
Do meu rosto
O brilhar do seu aroma

O sabor das coisas
Só não é mais doce
Perante a sua presença
Que encanta os pomares

Faz balançar a pena
Do colorido canário
Onde não há cenário
Mais lindo que seu olhar

Encanta-me e me faz sonhar
Seduza-me e me faz amar


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Seu Zé


Zé deixa isso pra lá
Zé deixa isso pra cá
Deixa disso nisso

Desaprende e desapega
Sem pegar e pagar.

Vá Zé, vaza Zé!
Feliz Zé? Se é infeliz...



domingo, 24 de junho de 2012

Buquê


Sem pra quê,
Nem por quê,
A flor chegou e
Ganhei um buquê.

Um aroma
Que só soma.
E, ao sonhar,
Vou te amar.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Tributo ao Amor


Cinjam os tambores,
Fomentam os amores.
O imperativo do amor
Assola, passa, consola.

O amor se expande,
Dilacera e se exalta.
Misturam-se as vozes,
Unificam o sentir,
Mesclam o ser.

Dá luz ao seu gingado,
Não há enfadados.
Apenas fadas
Sem fardos
E todos libertos.

É o amor.
Recém chegado.

Transcende e ascende sua voz,
Levanta perene presente.
Mesmo distante e não ausente,
Força capaz de dar a paz.

É o amor.
Bem-vindo.

domingo, 17 de junho de 2012

A Lebre e o Conto de Fada


No império,
Às margens do rio,
Inconstante
Da vida,
Sorrio.

Passou uma lebre,
Que me fez relembrar:
O céu azulado,
As nuvens esbranquiçadas,
As flores rosadas,
Que abordou o meu amor,
Abrandou a minha dor,
Esbanjou o meu sabor.

O céu se abriu,
Numa margem de brisa,
Sem que houvesse preguiça,
O sol ensolarado
Deu-me vários raios dourados.

E a lebre pequena colorida,
Contou-me um conto de fada,
Em sol menor.
Que me fez adormecer,
Sem me estremecer,
Fez-me transcender ao entardecer.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Fluentes afluentes



Deságua
Lágrima
Em seu
Resplendor
Em dor.
 
Unem-se em gotas,
Num rio alarga-se
A margem expande-se.
Tudo junto, forte
Como um forte.
 
Meandros contornam
Afluentes influenciam
Contrariamente
E mente.
O rio diverge,
O rio seca
A cabeça.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Véu


Corro,

senão morro.

Despetalada,

pelada

ao vento,

desfaço-me

e desvendo

o seu véu

no céu

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Diva



Dúvida,
Dívida,
Dividida.

Assim estou
Inteira,
Sem eira.

Uma Diva
Sentada no divã
Diante da vida.

domingo, 3 de junho de 2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Praia do Tonel

No azul anil
Fora lançado um anel
Sem que houvesse um funil
Que pudesse ser fiel
Diante do céu
Diante do mar
Nele um anel no dedo anelar
Para fazer um elo e desarmar
Qualquer feitiço qualquer feitiçaria
Em pó, e se transformar
Para encher o seu tonel
E lançar no fundo do mar.

quinta-feira, 10 de maio de 2012



A cama vazia...

(prenúncio de insônia?)

Mas meu coração

Cheio de emoção,

Mesmo distante, emociona-se

A sua espera.

E estará ao seu lado,

Mesmo na noite vazia..

sábado, 5 de maio de 2012

Escuridão e breu


Povo ensandecido
Mapa adoecido
Por todo o azul tecido
De formato redondo entristecido

Por onde passa, deixa rastro
Igual a um rato
Corrói e dói a alma
Sem qualquer calma
Só há lama...

Momento: Kahlil Gibran


“A alma procura Deus, como o ar quente busca as alturas, e os rios correm para o mar. A alma tem dois poderes: o desejo de buscar e a capacidade de lutar por este desejo.

E a alma nunca perde seu caminho da mesma maneira que a água não corre montanha acima. Por isso, todas as almas estarão em Deus, não importa quanto tempo isto demore.

O sal não perde suas propriedades mesmo quando misturado a todas as águas do oceano. A alma não perde esta fome de Deus, ela é eterna e um dia será saciada.

A alma jamais deixará de buscar Deus. E quando encontrá-lo, irá descobrir que Ele também a estava buscando.”
 (Trecho retirado do livro “ Cartas de Amor do Profeta”, Kahlil Gibran)

terça-feira, 1 de maio de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Momento "Terra Papagalli"

"Santo Ernulfo disse que o homem é o mais faminto de todos os seres que andam sobre a Terra, pois não possui apenas a fome da boca, que se sacia com carnes e frutos da terra, mas muitas outras, cada uma vinda de uma parte do corpo:

       dos ouvidos, vem a fome de música;
       dos olhos, a de belas paisagens;
       do nariz, a de bons cheiros;
       da mente, a de sabedoria, e
       da alma, a de Deus."

(Trecho do Livro "Terra Papagalli" José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Ao mar, amar.

No vento se desfaz

Jorra seu aroma no ar
Despetala-se no mar
Para que se possa amar

Romaria se faz
Pelo caminho da saudade
No recôndito da vontade
Para se tornar fugaz

Toma-lhe o ar e o gás
Recompõe-se a espera do encontro
Mesmo diante do possível desencontro
Na espera angustiante, tem-se a paz

terça-feira, 10 de abril de 2012

Meu jardim, um girassol

Encontrei meu jardim.
Lindo, assim,
em que ele me disse sim.
E, então, amei-o sem fim.

Eterno de pétalas amarelas.
Corou-me junto delas
e para ela.

domingo, 8 de abril de 2012

Colorido artístico


Cria criatura

e na arte recria.

Artimanhas fazem

sem manhas nas manhãs

para procriar a arte

em sua suavidade

amena por inteiro

em toda a sua demonstração

essencial de toda a sua criação

que o liberta e a aure,
pois que vem do fundo do coração.

terça-feira, 27 de março de 2012

Pequena pequenina

Sem sentido e sem significância

Assim ficou e assim se foi.

Insignificante é a vida, 

que se pôs a nadar para longe

Mais sábia que o sabia.

Fugiu como se foge do diabo que corre da cruz.

Fugitiva vida, escondeu-se para não ser achada.

Por trás de um muro se escondeu e se perdeu.

Diminuiu-se de tamanho ao invés de se engrandecer.

Ganhou a liberdade na transformação

Continuou atrás do muro.

Acha que o muro a protege.

Riem as nuvens que a molham com a boca

Zomba o sol que a queima com o olhar

Pequenina, tão pequenina não sabe que não adianta se esconder?

quarta-feira, 21 de março de 2012

Momento "Coincidências"



"A coincidência é a presença discreta de Deus propositadamente programada para dar certo na hora exata e nas circunstâncias ideais." ( do espírito de Joanna de Ângelis)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Saudade


Para quem nunca foi ou será

É para quem faço o poema

No futuro ou no passado

Chamado saudade e clamado



Saudade para quem se foi

Saudade para quem será

Saudade afugenta o que se é

Saudade no presente não há.



Você e a saudade não combinam

Quando você chega, ela se vai

Quando você se vai, ela aproxima

Em meu peito e não se vai.



Tristeza em beleza

Modifico, destruo e recrio

Sou destruidora de mim

Sou construtora sem fim.



Até a saudade ir para o norte

E se aproximar o presente

Que nem a morte

Possa me conter.

(E eu te deter e te prender)