No império,
Às margens do rio,
Inconstante
Da vida,
Sorrio.
Passou uma lebre,
Que me fez relembrar:
O céu azulado,
As nuvens esbranquiçadas,
As flores rosadas,
Que abordou o meu amor,
Abrandou a minha dor,
Esbanjou o meu sabor.
O céu se abriu,
Numa margem de brisa,
Sem que houvesse preguiça,
O sol ensolarado
Deu-me vários raios
dourados.
E a lebre pequena colorida,
Contou-me um conto de
fada,
Em sol menor.
Que me fez adormecer,
Sem me estremecer,
Fez-me transcender ao
entardecer.
Em meio ao tumultuado de nossas vidas precisamos prestar atenção nas lebres que nos contam contos de fadas e suavizam o nosso dia a dia... lindo poema.
ResponderExcluirBjus!
A lebre é rápida e passageira, assim como a vida que se desfaz num passe de mágica e os contos ficam sem as fadas... bjos
Excluir