domingo, 17 de junho de 2012

A Lebre e o Conto de Fada


No império,
Às margens do rio,
Inconstante
Da vida,
Sorrio.

Passou uma lebre,
Que me fez relembrar:
O céu azulado,
As nuvens esbranquiçadas,
As flores rosadas,
Que abordou o meu amor,
Abrandou a minha dor,
Esbanjou o meu sabor.

O céu se abriu,
Numa margem de brisa,
Sem que houvesse preguiça,
O sol ensolarado
Deu-me vários raios dourados.

E a lebre pequena colorida,
Contou-me um conto de fada,
Em sol menor.
Que me fez adormecer,
Sem me estremecer,
Fez-me transcender ao entardecer.

2 comentários:

  1. Em meio ao tumultuado de nossas vidas precisamos prestar atenção nas lebres que nos contam contos de fadas e suavizam o nosso dia a dia... lindo poema.
    Bjus!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A lebre é rápida e passageira, assim como a vida que se desfaz num passe de mágica e os contos ficam sem as fadas... bjos

      Excluir