sábado, 20 de dezembro de 2014

CARPE DIEM


Tempo, você não me prende
Entre seus dedos,
Enquanto eu escoo,
Você se abate.

Tempo, você é como uma parede,
Enquanto eu o transpasso,
Como num passo,
Você pra lá pende.

Tempo, você não sofre,
Eu sou o passado, o presente e o futuro
De tudo que luto,
Você, de tão vivo, morre...

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