domingo, 27 de novembro de 2011

Olhos Castanhos Mel


No céu dos seus olhos,
Viajei para me encontrar.
Olhos melosos castanhos
Senti-os a me amar.

Encontrei-me ao me perder,
Perdendo-me, ganhei seus olhos.
Seus olhos a me olhar,
Seus olhos a me amar.
(17-11-11)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Desgosto

Por que alguém desgosta?
Porque alguém não se gosta.
O gostar é gostar de si.
Gostando de si, gosta-se do outro.
Gostando do outro, gosta-se de todos.
Todos viram um.
(23-08-11)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Compartilhar

Quando fazemos algo bonito queremos mostrar,
Para mostrar, passamos a compartilhar.
Compartilhamos por termos gostado de algo que ninguém viu,
Por ninguém ter visto, queremos mostrar;
Mas só se vê com os olhos simples da alma.
Daí, o esplendor maravilhado de quem vê.
(23/08/11)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Lua

Lua que brilha
transforma-se em deslumbre
pela sua beleza aos apaixonados
pela sua beleza em timbre
que engrandece os enamorados


Lua que brilha
em seu horizonte
encanta
adormece
envaidece
levanta
sorrisos, risos
sem fim

Lua que brilha
ao redor das estrelas
envolve e resplandece
enfeitiça os enamorados
Para dizer: o amor tenro e eterno.
 (18/04/11)

domingo, 20 de novembro de 2011

Afinidade

Não sinto o que sentes.
Como posso estremecer?
E num momento me desprender?
A minha pele não é a tua pele.

Por que não sentes o que sinto?
A alma sente o que sinto.
Minh´alma não és a tua alma.

Queres que eu sinta o que sentes,
Mas sentes diferente da minha.
Se tua pele não adentra a minha,
Não sinto o que sentes.
(19/11/2011)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Para ti

Para ti
Em Paraty,
Teu barco navega.
E, eu a esperar.
Teu barco atraca,
Eu chego e te aconchego.
(17/11/11)

Olhos

Vejo o que vejo.
Vejo em introspectiva.
Não vejo inimigos,
Não os temo mais.
Não vejo perigos
No olhar das pessoas.
Vejo só a ausência do amor.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Doce Melodia

Doce melodia que encanta
Desabrocha em meu ser
Tu és a melodia da presença,
Tu és a melancolia da ausência.

Brotastes em um terreno insípido e áspero,
Frutificastes em um campo juvenil e pueril.
Tu és o sabor que delicio em minha boca,
Tu és a visão que norteia meus olhos.

Que teus passos, posso seguir,
Contigo fazeres companhia.
Que teus passos sigam em prumo divino,
Presente divino que nascestes da terra.

Instiga-me a florescer em teu amor
Tu és o que pedia a Deus.
Sejas a minha paz e o meu equilíbrio.
E que o teu amor me faças flutuar
Nas asas de tua imaginação.

Pela Busca

Na busca pelo puro amor.
A boemia fez-me perder.
Nas águas angelicais da ingenuidade,
Perdi-me pela imaturidade.

Ô! Contrassenso maduro.
O que tens contra os pueris?
Se tudo se inspira pelo amor!
Ô! Maturidade que nos leva a insensatez.

Deságua-se em solo infértil
Na incerteza pela vida
Despede-se,
Perde-se um amor.

Percebe-se, por fim, o seu fim,
Findo e limitado és o teu amor.
Que se despede entristecido
De um amor amadurecido.

DO ATO CRIADOR

Tudo começa com um ato criador. Embora, Lavoisier tenha dito que na "Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Então, começou em virtude da vontade íntima de se desvendar textos, prosas e poesias em minh´alma, que se transformou em um blog.

E o nome do blog? Qual o motivo da sua criação? Questionando a amigos, um deles me escreveu: "Pérolas antes de Mimi! haha! Não vá pra cama sem lê-las!"


E, assim, por honrar a honra da ideia o fiz.